Capitão do time de polo aquático dos EUA, brasileiro Tony Azevedo jogará pelo título olímpico e garante: "Vou me sentir em casa. Espero ter a torcida do meu lado"
Um carioca, líder de sua seleção, com
boas chances de conquistar uma inédita medalha de ouro nos Jogos Olímpicos Rio
2016. Um cenário dos sonhos não apenas para qualquer brasileiro, mas
especialmente para o americano Tony Azevedo. Nascido no Rio de Janeiro, o
atleta foi para os Estados Unidos com apenas um mês de vida e se tornou capitão
e principal nome da seleção americana de polo aquático que vem ao Brasil jogar
pelo primeiro título olímpico.
- Posso dizer sinceramente que é um
sonho. Tenho uma ligação muito forte com o Brasil. Faço questão disso. E ter a
chance de conquistar um título olímpico onde eu nasci é uma coisa que poucas
pessoas podem ter. Vou estar em casa e vamos lutar para chegar à final. Espero
ter a torcida do meu lado - disse o jogador, em bom nível de português.
Aos 34 anos e aprendiz do pai,
Ricardo, ex-jogador da seleção brasileira de polo aquático na década de 1970,
Tony realmente mantém laços fortes com o Brasil. Em 2011, o atleta atuou pela
equipe do Fluminense, de onde saiu em 2013 para fechar com o Sesi, de São
Paulo, seu atual clube.
- Durante toda a minha vida, pedia ao
meu pai para falar português comigo. Mas ele não queria. Sempre quis ter uma
relação próxima com meu país de origem. E jogar no Brasil é muito bom. O Sesi é
um dos melhores clubes onde joguei. Meu treinador americano não gostava no
início. Ficava dizendo que eu perderia fisicamente. Quando voltei, cheguei
ainda mais forte e ele ficou impressionado. Além disso, aprendi português -
contou o capitão americano.
Dono de uma prata olímpica em Pequim
2008 e cinco títulos pan-americanos, um deles no Pan do Rio em 2007, Tony
acredita que os Jogos Rio 2016 trazem o cenário ideal para a conquista da
inédita medalha de ouro.
- Os Jogos do Rio vão trazer a emoção
que faltava para conquistarmos essa medalha de ouro. Será uma emoção totalmente
diferente - afirmou o atleta.
Ele prevê uma boa campanha também para a seleção brasileira.
Ele prevê uma boa campanha também para a seleção brasileira.
- Será muito difícil, mas o Brasil
tem muitos bons jogadores e Felipe Perrone, muito técnico, um dos melhores do
mundo. O Brasil pode jogar um bom campeonato.
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